
Completando seu segundo mandato no dia 31 de dezembro, com 71 anos, Donaldo Paiola (União Brasil) é o segundo vereador mais velho desta legislatura que está se encerrando.

Se elegeu vereador em 2017 e foi reeleito em 2020 com 302 votos, ele não concorreu como vereador neste ano, mas colocou seu nome na disputa a prefeitura, sendo vice na chapa de Pedro Poloto.
Nestes quatro anos, apresentou 75 proposituras, sendo 58 indicações, 6 projetos de lei, 2 projetos de resolução, 8 requerimentos e 1 moção.
Paiola disse que desde quando foi eleito, nunca se apegou a quantidade de indicações apresentadas e sim naquelas necessárias para o município. Uma delas é a implementação do Plano Diretor.
“É obrigatório o plano diretor em nossa cidade. Apesar de muita luta e sendo reivindicado todos os anos, mas infelizmente até a presente data não conseguimos concluir. O projeto foi elaborado, chegou ao executivo para alguns reparos e infelizmente não foi enviado para o legislativo. É frustrante. Saio e Câmara e não vejo o projeto se concluído”, disse.
Dentre as suas conquistas, Paiola elenca que foi através de pedidos seus e cobranças ao executivo que foi implantado o apostilamento na rede municipal de ensino; fez gestões para cobrar implementação da cidade legal para regularização de imóveis, parte de Junqueira e Itaiúba já estão com documentos.

Apesar de estarem no contrato de renovação entre a Prefeitura a Sabesp, foi com gestões dele que se conquistou a implementação do saneamento nos distritos de Junqueira e Itaiúba.
Em parceria com o vereador Hélio Poloto, do seu partido, Paiola conquistou Emendas parlamentares para a Santa Casa, ambulâncias, Poupatempo e participou da assinatura do convênio para asfaltar a avenida Geraldo Berardo.
Por ter sido eleito no União Brasil, (seu partido não estava na coligação que elegeu Márcio Miguel em 2020), Paiola disse que o fato de estar em um partido que não era do grupo, o fez votar sem ser pressionado.
“Me senti neutro nos meus posicionamentos. Já fui contra e a favor de alguns projetos. Não é porque sou oposição, que sempre vou votar contra ou a favor. Temos que ter posicionamento e buscar o correto. Não posso dizer que sempre fiz o certo. Falar isso (que eu faço o certo), quem tem que ver isso são as pessoas que vão te julgar (a população) e não você se intitular que você está certo. Muitas vezes vejo pessoas se intitulando, dizendo que fez tudo dentro da legalidade. Não é bem assim. Temos a obrigação de fazer o certo”, afirmou, que ressaltou ainda que sai com dever cumprido.
“Sempre procurei participar e buscar benefícios para a cidade. Saio, mesmo com pequenas frustações, com a sensação de dever cumprido, de missão realizada. A população fez sua parte de reclamar e cobrar. Eles elegem os vereadores para serem a voz ativa no executivo”, disse.