
Ao mesmo tempo, Helena, sua melhor amiga e cunhada, guarda um amor secreto por Aurora, complicando ainda mais a trama de sentimentos. Em meio a essa dança de emoções, Aurora embarca em uma jornada de auto descoberta, onde a verdadeira felicidade só é possível ao entender seus próprios anseios. Entre o amor, a aceitação e a liberdade de ser quem realmente é, ela se pergunta: será que o coração pode realmente escolher seu destino?

Rio de Janeiro dos anos de 1980, reta final da ditadura militar (de 1964 a 1985). Uma década de transformações marcantes em diversas áreas. Neste período, as mulheres tinham pouco espaço no mercado de trabalho e eram obrigadas a se contentar em cuidar dos filhos e da família. Ou, quando muitas situações, no interior do Brasil, muitas delas pegavam no cabo de uma enxada para ajudar no sustento da família.
Neste contesto, a aprazivelense Isabella Lullio narra a história de Aurora uma mulher prometida a se casar com Lucas, após um arranjo entre as famílias. No livro, Aurora, Paixões Proibidas, a protagonista da história vê sua vida tomar um rumo inesperado quando Pedro, o saxofonista e melhor amigo de Lucas, entrar em cena.
Ao mesmo tempo, Helena, sua melhor amiga e cunhada, guarda um amor secreto por Aurora, complicando ainda mais a trama de sentimentos. Em meio a essa dança de emoções, Aurora embarca em uma jornada de auto descoberta, onde a verdadeira felicidade só é possível ao entender seus próprios anseios. Entre o amor, a aceitação e a liberdade de ser quem realmente é, ela se pergunta: será que o coração pode realmente escolher seu destino?
Com 32 anos, formada em publicidade, mas que desde de criança gosta de escrever e contar histórias, atriz e roteirista, Isabella conta que escreveu este livro diversas vezes, mas nunca o terminou.
Vendo o potencial da jovem menina, seu padrasto, Ivan Ruy, insistia para que ela terminasse e publicasse o livro. Ao ver o padrasto doente, Isabella prometeu a ele que terminaria o que seria a sua primeira obra.
“Quando meu padrasto ficou doente, eu prometi a ele que iria publicar. Ele sempre me cobrava, mas, infelizmente ele não chegou a ver livro publicado. Ele foi a minha maior inspiração para continuar e terminar o livro”, disse. Ivan Ruy faleceu em agosto de 2024.

Isabella buscou nos anos de 1980 a inspiração para narrar a história de Aurora, período em que a mulher não tinha voz.
“Era um período que a mulher não tinha voz. No caso de aurora, era obrigada a fazer o que o pai queria, um casamento arranjado e um acordo de famílias e questões políticas. Ao ler o livro, você sente o desespero dela e você percebe ela está perturbada. Eu quis transmitir estas questões do aprisionamento e o fato das mulheres não terem voz. A capa do livro mostra que ela (Aurora) está perturbada”, disse.
A autora acredita que a mulher atual é diferente de Aurora, pois teve muitas vitórias, pois elas podem falar, mas, não são ouvidas.
“Hoje temos a liberdade de escolha, quando você não é obrigada a casar com alguém que você não queira. Temos mais liberdade que na época do livro. Temos ainda muito o que conquistar nosso lugar no mundo e ter nossa voz mais ouvida. Eu sinto que a gente fala, mas quase ninguém ouve. Em questão de escolhas e poder decidir o que eu faço, hoje nós temos mais liberdade do que na época”, finaliza.
Isabella conta que a história de Aurora não vai parar por aí. Ela prepara mais dois livros, completando uma trilogia.
O livro está disponível de forma on-line no Kindle e para venda a R$ 35,24 + frente na plataforma da Editora Uiclap, destinada a autores independentes. Link aqui