A CPFL Paulista, concessionária de energia, está instalando novos postes e linhas de transmissão na Avenida Santos Dumont, em Monte Aprazível.
Foram instalados postes em toda extensão da avenida e trocados postes em diversos bairros da cidade.
De acordo com Kleber Araújo, gerente de Relacionamento Regional da CPFL, a empresa está fazendo investimentos no município, na área urbana e rural da região para melhorar a qualidade transmissão e reduzir as quedas constantes de energia, principalmente, nos períodos chuvosos.
São obras estruturantes da rede de transmissão das cidades, com investimentos de mais de R$ 1,2 bilhão nos 234 municípios da região de São José do Rio Preto.
REAJUSTE
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (5) reajuste médio de 13,80% para os consumidores residenciais atendidos pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista).
Os valores foram aprovados durante reunião da diretoria colegiada da agência e os novos índices entram em vigor a partir de hoje.
Considerando todos os tipos de consumidores, o reajuste médio da CPFL Energia será de 14,97%, sendo:
- 13,80% para consumidores residenciais;
- 16,42% para consumidores de alta tensão; e
- 14,24% para os consumidores de baixa tensão, como pequenos negócios, exceto os clientes residenciais.
BANDEIRAS
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou nesta quarta-feira (6) que a bandeira tarifária escassez hídrica será encerrada no próximo dia 16. O MME anunciou também que será aplicada a bandeira verde (sem cobrança adicional).
A decisão antecipa em duas semanas a retirada do custo extra – a previsão inicial era de que a medida durasse até 30 de abril. A bandeira escassez hídrica adicionou R$ 14,20 às contas de energia para cada 100 mWh consumidos (exceto para as famílias inscritas na Tarifa Social).
Estabelecer as tarifas e acionar as demais bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha) são atribuições da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em nota, a agência disse que especificamente “a decisão da retirada da bandeira escassez hídrica compete ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)”.
A bandeira escassez hídrica é a mais cara do sistema e foi criada por uma resolução do CMSE. Ela incide nas contas de luz desde setembro de 2021 e foi implantada na tentativa de cobrir os custos adicionais diante das medidas adotadas para enfrentar a escassez hídrica.
O governo afirma que o nível de chuvas nos últimos meses e a adoção de medidas emergenciais permitiram reduzir o acionamento das usinas termelétricas, mais caras e poluentes que as hidrelétricas.
Com informações do Globo.com