É triste, mas inapelável, a constatação feita por respeitadas consultorias de pesquisa que mostram, significativamente, que o brasileiro está ficando mais pobre, especialmente às classes D e E, aquelas que estão na base da pirâmide, arrastados por uma má administração do INSS no que tange a concessão de benefícios previdenciários.
É óbvio que estas classes são as que mais dependem da boa atuação estatal, ficando absolutamente ligados ao acesso a benefícios de todas as naturezas previdenciárias. Estes miseráveis já representam grande parte de nossos irmãos brasileiros e sua soma atinge, hoje, quase 40 milhões de brasileiros que estão passando fome.
É o retrato implacável de uma administração desastrosa, tornando a população mais vulnerável a mercê da falta de assistência.
O difícil acesso a benefícios previdenciários engrossa está malha e tal impacto amargo afeta a vida social e a economia do país.
Menos renda significa menos consumo, e por tabela, menos produção, gerando um ciclo recessivo sistemático e crescente.
Priorizar benefícios e seu acesso é priorizar os necessitados, e sem dúvida, priorizar o país.
Estamos de olho!
Sobre o autor:
Fabrício Avellar é advogado especialista em Direito Previdenciário