Amigos leitores, o ano de 2022 se findou de uma maneira trágica, não só ao futebol, mas também a todos os brasileiros, no dia 29 de dezembro morria o primeiro e único Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, nosso Pelé.
Após a Argentina se tornar Tricampeã mundial no Catar no ultimo 18/12, com um show de Messi e o “Rei” postar em suas redes, ironicamente a última comunicação do Rei com seus súditos.
Falar de Pelé é algo extremamente apaixonante para nós, amantes do futebol. Pelé foi uma espécie de Fenômeno da Natureza, algo que surge uma vez e só!
Desde os tempos de crianças, quando junto ao seu pai o seu Dondinho, acompanhou a trágica partida de 1950 contra o Uruguai, ao ver seu querido ao choro, prometeu que ganharia a Copa do Mundo para ele.
Foi dito e feito, 8 anos depois, aos 17 anos estava na Suécia num golpe do destino, vestiu a 10, virou titular da equipe e marcou 6 gols na vitoriosa campanha do primeiro título.
Após a meteórica Ascensão o Rei disputou mais 3 copas, campeão em 62 e em 70, esta última uma magia só, foi ali que aconteceu (ou não) o gol que Pelé não fez.
Ano antes já havia marcado o gol 1000 num Maracanã lotado, num gol de pênalti, quando o dedicou a todas as criancinhas. Após passagem pelo Santos, aventurou-se em Nova York em 1975 no Cosmos, onde o Rei mostrou aos americanos a arte do futebol ou do Soccer por lá.
Mas nem “só de futebol” viveu Pelé, o Rei foi o maior embaixador da história do Brasil, nunca alguém levou o nome da nossa Nação da forma que Pelé levou, Edson foi uma celebridade (no sentido literal da palavra), esteve com Papas, vários presidentes do Brasil, com a Rainha Elizabeth II, um encontro da realeza.
Certa vez esteve com Ronald Reagan, presidente norte-americano, e este no auge do cargo que ocupa se apresentou ao Rei: “Sou Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos. Já você é o Pelé, dispensa apresentações!”. Ouso a dizer que depois de Jesus Cristo, nosso Senhor, Pelé foi a pessoa mais popular a pisar na Terra.
Pelé foi mágico, magistral, maestro, artilheiro, finalizador com pé direito, pé esquerdo de cabeça, driblador, foi até goleiro, jogava nas 11.
Nosso Rei transformou a camisa 10 na camisa do craque, do fora de série. Antes de Pelé, a 10 era apenas um número.
Pelé se tornou adjetivo daquilo que é bom, daquilo é magistral. Tornou-se o Pelé das coisas.
Muitas comparações aconteceram, fulano é o novo Pelé, muitos vieram, nenhum o foi. Maradona, Puskas, Di Stefano, Zico, Zidane, Garrincha, Ronaldo, Messi, Cristiano.
Nenhum foi maior que o Rei e mais uma vez, ouso, não haverá! Post mortem essa comparação aos poucos deixará de existir.
Pelé é o primeiro e único REI DO FUTEBOL! Não haverá outro!
Pelé nasceu tanto para o futebol que se não nascesse Edson nasceria Bola. Vai – se Edson Arantes do Nascimento, homem mortal.
Fica o Rei Pelé e todo seu legado para o Futebol. Viva o Rei, Pelé, eterno!
Sobre o Autor:
Diego Rossini é Bacharel em Direito, Especialista em Administração Pública, Funcionário Público há 14 anos e colunista na Rádio Difusora Aparecida desde janeiro de 2017.