Madeira de mais de um metro usada para matar Bracinho; crime aconteceu em março deste ano
O juiz Luiz da Cunha Jr converteu em internação definitiva, por até 3 anos na Fundação Casa, os dois menores envolvidos na morte de Luiz Natalício de Souza, de 43 anos na praça da Vila Aparecida no dia 20 de março deste ano.
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Bracinho como era conhecido, foi usuário de drogas e vinha praticando pequenos furtos na cidade e trocando os objetos por drogas. Um maior e os dois menores (pelo menos sete) foram cobrar o homem por uma dívida de drogas. O homem ameaçou os acusados, que golpearam Luiz na cabeça com um pedaço de madeira de cerca de 1,50 metro. O homem foi socorrido com vida na Santa Casa de Monte Aprazível.
Na decisão, proferida no final de abril, o juiz evocou o artigo 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos incisos I e II, onde diz: ART 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando: I – tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves.
O Crime
No dia 20 de março deste ano, a Polícia Militar foi acionada para comparecer a Santa Casa de Monte Aprazível, pois havia um homem com ferimentos graves, socorrido pelo SAMU na praça da Vila Aparecida.
Os PMs foram até a praça e populares informaram que três menores estariam envolvidos no espancamento Luiz, que morreu devido a gravidade do golpe na cabeça.
Com as informações, os PMs foram até a casa de um dos suspeitos e encontraram os três menores. Eles foram apreendidos, ouvidos no Plantão Policial de Mirassol e liberados. Os três negaram a autoria do homicídio.
No dia seguinte, já no dia 21, a PM fez diligências pela cidade e com as características, os policiais encontraram em casa o maior envolvido no homicídio.
Outros dois suspeitos foram vistos pelos PMs próximo à rodovia Feliciano Sales Cunha. Os indivíduos atravessaram a rodovia e se esconderam na mata. O helicóptero Águia da PM foi acionado, mas ninguém foi encontrado. Um homem de 18 anos, envolvido no crime foi ouvido e liberado.
Já no dia 23, o juiz Luiz da Cunha Jr. determinou a internação provisória dos dois menores envolvidos.