QUEM VAI administrar a cidade com os nove novos vereadores?

Os eleitores aprazivelenses vão as urnas neste domingo para escolher um dos três candidatos: João Roberto Camargo (Progressistas), Mauro Pascoalão (PSB) e Pedro Poloto (PSD). A missão de ambos é convencer a maioria dos 17.138 eleitores cadastrados na Justiça Eleitoral.

Se levarmos em conta o número de eleitores que não votaram nas últimas eleições, ou seja, aqueles que se abstiveram, a tarefa pode ser um pouco mais “fácil”, afinal, como disse um eleitor a este colunista, ambos têm, em seus discursos e planos de governo, boas intenções e querem o melhor para o município.

Na última vez que os aprazivelenses foram as urnas escolherem prefeito e vereadores – estávamos no meio da pandemia – dos 17.800 eleitores cadastrados naquele ano, 12.991 votaram e destes, 744 anularam e 484 votaram em branco. Somando as abstenções (4.809), brancos e nulos, chegamos número de 6.037 eleitores.

Números que decidiram uma eleição para qualquer um dos candidatos. Nesta eleição, todos se lembram, os votos do candidato Maurinho foram anulados devido a problemas no registro e condenações na justiça comum.

O que está a prova neste domingo é o poder de convencimento dos três candidatos. Como a análise das candidaturas as vezes pode ser um pouco subjetiva – há quem vote por julgar um mais bonito, ou o outro mais legal e que conversa com todos – os eleitores farão seus julgamentos das mais diversas formas.

Você pode escolher seu voto levando-se em conta alguns fatores e seu filho, esposa ou avó, outros. Cada um tem a sua forma de avaliar.

Eles serão os juízes de uma causa onde o resultado (ou consequência) durará ou será vista nos próximos quatro anos.

Vereadores
O raciocínio acima serve também para os vereadores. Neste caso, eles precisam alcançar o número mágico de 1.370 votos para se eleger um vereador. Então para ser eleito, cada candidato a vereador precisa atingir esta votação? Não necessariamente. Se o partido obtiver este número, logo, o vereador mais votado se elege.

Este número, chamado de quociente eleitoral, é o resultado da seguinte equação: 17.138 eleitores, menos os 4809 (abstenção em 2020), o que dá 12.329, dividindo-se por 9 (número de vereadores da câmara), onde o resultado final é 1370. Na eleição passada o quociente foi de 1.245.

As coordenações dos partidos já trabalham com este número. Haverá casos (como já aconteceu) em que algum candidato atingirá sozinho uma grande votação, mas se seu partido não atingir os 1370 votos, ele não estará eleito.

Estes números são hipotéticos, baseados nas últimas eleições. Pode ser que eles oscilem para cima ou para baixo, uma vez que nas eleições municipais, e essa está bem acirrada, e não estamos no período de pandemia, os eleitores podem se animar e comparecerem as urnas para votarem nos candidatos e não para anular ou votar em branco.

Na eleição para Presidente da República, em 2022, a abstenção em Monte Aprazível foi de 4.265 no 1º turno e 3.965 eleitores no 2º turno, mais de 20% do eleitorado.

Quem vence?
No momento que você estiver frente a frente com a urna, pense bem. Se o seu candidato o venceu, parabenize e cobre-o de forma consciente, se for o caso. Se perdeu, o conforte, afinal alguém sempre sairá perdendo, e vida que vai seguir, afinal, na segunda-feira, a vida vai continuar, as despesas continuarão a chegar e nossos problemas, que deixamos um pouco de lado para pensar em eleições, estarão continuarão lá.

Bom voto.

Que vença o melhor, para a cidade.

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