O prefeito Márcio Miguel (PSDB) concedeu entrevista a Rádio Cidade FM para fazer um balanço do ano de 2023. Falando com radialista Edgard Vicente, que também é assessor da Prefeitura, o prefeito falou das obras que pretende fazer, as que não aconteceram, mas que vai dar ordem de serviço em 2024 para algumas, entre elas a reforma da creche Ena Peixoto Junqueira e o Centro de Especialidades em frente à Santa Casa.
Na entrevista, o prefeito disse que não sabe se vai realizar grandes festas no último ano de seu mandato. Carnaval, Juninão, Rodeio e evento gospel só serão realizados caso a arrecadação fique dentro do esperado nos primeiros três meses do próximo ano.
“O motivo é muito simples: a queda de arrecadação que foi muito bruta. Fizemos um pedido no ministério do Turismo, mas, provavelmente não faremos o carnaval. Temos muita contrapartida de obras para vê-las terminadas. Vamos com o pé no freio para ver se tem a possibilidade neste ano ou não”, disse.
Márcio salientou que gosta de festa, mas, que não quer ser irresponsável ao ponto de deixar de cumprir com as obrigações básicas como manter serviços básicos e o pagamento dos servidores em dia.
“Os prefeitos no último ano (de mandato) querem fechar com chave de ouro, com festas. Eu gosto de festa e quero realizar, porém, eu não posso ser irresponsável, de deixar todo um trabalho que a gente vem fazendo, para fazer festa no município (…) para agradar todo mundo. Vamos estudar cada uma de acordo com a melhoria ou não da arrecadação”, disse o prefeito.
Sobre os recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID) para investir na represa Lavínio Luchesi, o prefeito disse que deve abrir licitação já no mês de fevereiro. Márcio não detalhou se a passarela que vai contornar a represa, passará pela água ou dentro da área das casas.Os temas da política local ficaram de fora da entrevista.
O prefeito não falou sobre seu pedido negado pelos vereadores de reanalisarem o projeto de lei complementar para alterar para 1º de março de 2023 a data de vigência da lei que criou o estatuto do servidor público e suas consequências.
Márcio também não comentou se ele vai vetar ou não as emendas feitas pelos vereadores no orçamento da prefeitura para 2024. Na aprovação do orçamento, os vereadores limitarem em 1% o percentual de remanejamento do orçamento por decreto (sem passar pela Câmara) e também as sugestões, retirando R$ 2 milhões do orçamento da Cultura e R$ 1,5 milhão da assistência social.
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