A Irmandade da Santa Casa de Monte Aprazível se reúne nesta terça-feira (07), para definir o futuro da provedoria.
De acordo com um membro da Irmandade, que conversou com o prefeito Marcio Miguel na última quarta-feira (1º), será apresentada a diretoria da entidade as propostas para assumir ou não direção da entidade, entre outros pontos.
Uma destas propostas seria o prefeito indicar a maioria membros de uma chapa para eleição da Irmandade, que acontece no mês de julho.
O diretor não quis dar mais detalhes das propostas do prefeito e nem o nome do futuro provedor. Marcio disse na semana passada que se ele fosse indicar um provedor seria um técnico para acabar com politicagem dentro da instituição.
Também não foi adiantado a reportagem se o prefeito vai ou não cobrir o déficit orçamentário da Santa Casa, que hoje está em torno de R$ 130 mil por mês.
Este mesmo membro disse que não sabe se vai permanecer na próxima diretoria da Santa Casa, mas que vai trabalhar para fazer uma transição de diretorias tranquila.
Existe a possibilidade de somente um membro da atual diretoria permaneça. Resta saber se o prefeito irá aceitar
Na avaliação do diretor, a politização da saúde (Santa Casa) não é boa nem para entidade nem para a Prefeitura. “Cada vez que troca de prefeito vira essa confusão” e toda a população perde comentou ele.
Na Redes 1
O empresário Eloy Gonçalves postou nas redes sociais que entrou em contato com deputados e com o governador Rodrigo Garcia para tentar agilizar a liberação de mais de R$ 1 milhão de emendas destinadas a Santa Casa, mas que estão travadas pela burocracia.
Segundo Eloy, o governador deve atender seu pedido.
Na Redes 2
Entre os comentários da publicação, a do vereador Donaldo Paiola (União Brasil) reconheceu o trabalho de filantropia de Eloy, mas fez questão de lembrar o empresário que “liberação das emendas para da Santa Casa não é mérito seu como você colocou em sua postagem”, escreveu Paiola.
O vereador disse que prefeito, vereadores e provedoria da Santa Casa, conseguiram esses recursos que estão em fase de liberação.
Sem Promoção
Paiola pediu um ponto final na politicam. “Vamos tratar a Santa Casa como uma entidade de utilidade pública e necessária para a população, não podemos utilizá-la para promoção pessoal todos temos que contribuir, respeitando a possibilidade de cada um”, disse Paiola.
Na Redes 3
Eloy respondeu na mesma postagem dizendo que não foi mérito dele a conquista dos recursos. “Me pediram, pois as emendas estão paradas e não eram liberadas. Somente pedi para o Governador pois vi na última reunião o problema que a entidade está passando e as emendas foram pedidas sim por vereadores e prefeitos e todos tem o melhor empenho em ajudar a Santa Casa e eu na qualidade de irmão da entidade somente me vi na obrigação de tentar ajudar a entidade! E estou sempre à disposição para ajudar como sempre fiz”, disse Eloy.
Na Redes 4
Eloy disse ainda que que não usa suas atitudes em benefício das pessoas ou entidades para se promover. “Não preciso e não tenho este ego, uso sim para ratificar algumas ações para serem cumpridas Eu sempre tento fazer o bem sem ver a quem! E se precisarem de mim estou a disposição como sempre foi a minha vida toda! E o que nunca fiz foi me omitir, pois a omissão sim e o maior pecado de um cristão”, completou
Piso Enfermagem 1
A Câmara dos Deputados aprovou no mês passado o projeto de lei que institui piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.
Independente se haverá ou não troca na provedoria, o fato é que este projeto impactará nas contas da Santa Casa e seja quem for, terá que correr atrás de mais dinheiro para fechar a conta.
Piso Enfermagem 2
Pelo texto, que ainda não foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, R$ 3.325 para técnicos e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.
Estes valores devem entrar em vigor em breve. A Santa Casa possui em seus quadros cerca de 10 enfermeiras, além de técnicos e auxiliares.
A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) aponta impacto de cerca de R$ 12,1 bilhões por ano, sendo R$ 6,4 bilhões no setor privado sem fins lucrativos e R$ 5,8 bilhões no setor privado com fins lucrativos.