RADAR: Grupo tenta convencer Paiola a se colocar na disputa à prefeitura

Passados quase 30 dias da reunião que definiu os dois nomes que serão lançados pelo grupo do prefeito Márcio Miguel (PSD) para concorrer a prefeitura de Monte Aprazível, aparentemente, nada mudou. Naquela reunião, ficou acertado que pesquisas de opinião seriam feitas para definir a posição de cada um – Pedro Polotto e Valmir Salvioni – na chapa majoritária de prefeito e vice.

Preocupados
Como a política é dinâmica e muda de posição como as nuvens no céu, a preocupação de alguns articuladores é de que fatores externos, como fofocas e fake news, possam complicar o desempenho dos pré-candidatos nestas pesquisas, como em qualquer pleito.

Antes de qualquer questionamento, este texto não está insinuando que qualquer um dos candidatos têm contra si fatos que os desabonem.

Aparências
Como diz o ditado: a mulher de César não tem que ser honesta, tem que parecer honesta. E nesta eleição, o ditado será levado a sua máxima potência e os candidatos terão que ter a ficha e a vida límpidas e cândidas.

Plano “D”
Caso algo aconteça até as convenções, articuladores do grupo já trabalham com um plano B, que tem nome e sobrenome: Donaldo Paiola (União Brasil). Em conversa com a coluna, Paiola admitiu que tem tido conversas com integrantes do grupo que tentam convence-lo de voltar da decisão de sair da política e quem sabe, ser candidato na chapa majoritária.

Não era política
Nesta terça, ele foi visto conversando com o ex-vereador Gilberto dos Santos, que é um dos articuladores do grupo do prefeito. Paiola disse que eles conversavam sobre a sujeito de  imóveis abandonados e como a fiscalização da prefeitura tem atuado no caso.

Pode até ser que não falavam sobre eleições, mas a conversa longe os ouvidos de curiosos e os dois com camisetas no mesmo tom, não são somente coincidências.

Se não vingar…
Caso Paiola não aceite, há uma corrente do PDT que cogita colocar a disposição o nome de Nercídio Martins (Nin) como pré-candidato à prefeitura, talvez na posição de vice, fato que já foi motivo de rusgas dentro do partido.

Atividade delegada
Se os pré-candidatos a Prefeitura já estão pensando em seus planos de governo para apresentar ao eleitorado, se ainda não inseriram, devem começar a pensar no assunto: a atividade delegada, mecanismo criado pelo Governo do Estado de São Paulo para aumentar o efetivo de policiais nas ruas. As oito extras diárias serão pagas pela Prefeitura e o Estado, cede viatura e combustível para o trabalho dos PM.

Pressão
Uma fonte da PM informou que irá procurar os candidatos, para obter a promessa e o compromisso de instituir a atividade. Para ser uma ideia, o custo para manter dois PMs a mais por dia atuando na segurança das escolas, repartições públicas e na zona rural, é de cerca de R$ 259 mil por ano.

Seguranças
De acordo com o vereador Alexandre Faria (Migalha), em discurso na tribuna da Câmara nesta terça-feira (21), a prefeitura cerca de R$ 900 mil em 2023 com seguranças de eventos e repartições públicas.

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