Aos poucos o tabuleiro político de Monte Aprazível para as eleições do ano que vem começa a ganhar peças – e perder também. Candidato com certeza, ainda não temos, mas, candidatos a candidato – ou pré-candidatos – temos muitos.
Camargo
João Roberto Camargo, para se colocar como opção precisa ter sua situação definida pela justiça. Ele busca reverter decisão que julgou suas contas de campanha de 2020. Se ele não reverter, fica inelegível por oito anos.
Camargo, ao contrário do que muitos pensam, independente da sua situação jurídica, tem feito andanças pela cidade, a começar pelos bairros afastados. Traduzindo: está aparecendo para o eleitorado das classes mais baixas.
Renata
Renata Sant’Anna, sempre lembrada como candidata, parece que não querer voltar para política. Ela cuida da bens da família e tem dedicado tempo e atenção a sua mãe, a ex-prefeita Taís. Pessoas próximas a ela têm dito que Renata pode mudar de ideia. A conferir.
Maurinho
O ex-prefeito Maurinho também tem sua situação complicada. Disputou a última eleição municipal sob judice, seu nome apareceu nas urnas, mas os votos não apareceram. Ele estava inelegível e continua até pelo menos 2028.
Vereadores
Há espaço para outros nomes. Dos vereadores da atual câmara, poucos tem manifestado vontade de se candidatar. O discurso é sempre de cautela e os que se arriscam, dizem que vão colocar seus nomes nas pesquisa para avaliarem o cenário.
Rossini
Conforme a coluna adiantou há alguns dias, Diego Rossini, homem forte do prefeito Márcio Miguel (PSDB), se colocou à disposição de uma futura candidatura. O fato dele se colocar como opção tem agradado uma parte da cena política e o eleitorado local. Ele disse que tem recebido centenas mensagens de apoio, mas que a candidatura tem muito a amadurecer.
Resta saber se, caso ele se coloque como candidato, se terá apoio do prefeito. Ele pode não ter apoio declarado, mas já tem vitrine. Ele é presidente da comissão de eventos da prefeitura e esteve à frente da organização do Carnamonte e poderá comandar a organização Juninão.
Minucci
Outros partidos se movimentam. Marcelo Martins, filiado ao PDT, deve mudar de partido e tem conversado com o ex-vice-prefeito Toninho Minucci. Muita gente tem tentado convencer Toninho a voltar para a vida política. Hoje ele tem concentrado tempo e atenção a sua empresa, a MM Gabinetes.
Nim
Marcelo Martins, aliás, tem feito articulações para lançar seu irmão, Nercídio Martins (Nim). Na eleição passada, Nim foi candidato a vice na chapa de Márcio Enfermeiro.
Gilberto
O ex-vereador Gilberto dos Santos também tem situação jurídica que pode tirá-lo da corrida eleitoral. Quando foi vereador, entre 2017 e 2020, chegou a sofrer um processo de cassação de mandato, em 2019, junto com os vereadores Jacó Brite e Danilo Cesar.
Eles foram acusados de participarem de reuniões na Câmara durante o expediente. Os três são servidores públicos. Gilberto renunciou ao mandato.
De acordo a lei da inelegibilidade (Lei complementar 64 de 18 de maio de 1990), políticos que renunciam para evitar cassação ficam inelegíveis por 8 anos, a contar do fim do mandato.