O Vereador Tiago Demonico (Progressitas) usou por mais de uma oportunidade o termo “vereador de gabinete”, se referindo a um vereador que faz “tabelinha”, que sabe que a prefeitura vai realizar determinada obra e faz indicação. Na sessão da última terça-feira (20), ele fez esta referência ao comentar uma indicação de recape na rua 26 de maio próximo ao quartel, que havia sido protocolada no dia 14 de junho e que na sexta-feira (15), a prefeitura fez tapa buracos. Disse que não sabia. Tiago não menciona nomes, nem em off.
Não é novidade
O expediente não é novo. Vereadores alinhados com os prefeitos de plantão ou assessores fazem esta tabelinha, quando ficam sabendo que uma obra – pequena ou grande – vai acontecer, fazem o pedido, através de indicações, e assim saírem bem na foto. Há casos em que eles próprios ligam para o vereador para avisar e combinar o jogo.
Pássaro
No passado um pouco distante (anos 1990), vereador com a mesma atitude foi apelidado de “chupim”, em referência ao pássaro conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies aves, para que as mesmas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes e, por isso, acabou virando sinônimo de aproveitador.
Trocando gentilezas
Todos os domingos políticos de diversas correntes, que hora são adversários, hora são aliados, se encontram para falar dos fatos políticos locais da semana. Dia desses, um assessor do prefeito Márcio Miguel (PSDB) e um ex-assessor de Mauro Pascoalão trocaram gentilezas. Um defendendo a tese que com candidatura e possível vitória de Maurinho, ele voltaria. Outro defendendo que o indicado por Márcio venceria e ele ficaria no cargo. Quase chegaram a vias de fato. A turma do deixa disso não colocou panos quentes. Cada um defendendo o seu.
Camargo e Mauro
Uma fonte muito próxima a Camargo e Maurinho disse que depois do evento no Irecê Clube, eles voltaram a conversar sobre apoio mútuo em 2024. Toda vez que se escreve ou se fala que eles serão candidatos, vem a turma para dizer que eles não podem. A situação jurídica de ambos para se lançarem como candidatos no ano que vem é delicada. Há quem defenda que podem e também ao contrário. Maurinho disse naquela entrevista que não seria candidato.
Ainda na memória
O eleitor aprazivelense tem bem fresco na memória o que aconteceu em 2020. Maurinho defendeu antes e durante a campanha que podia ser candidato. Tentou em todas as instâncias e não consegui reverter. Seu nome apareceu nas urnas, mas os votos não foram contabilizados. Este expediente revoltou muitos eleitores naquela época.
Candidato a vice?
Um ex-vereador quer ser candidato a vice prefeito. É bom lembrar que ninguém quer ser candidato a vice. A história mostra que os vices tentam emplacar seu nome como cabeça de chapa, mas, por não terem tanta popularidade e chance de crescer nas pesquisas, acabam aceitando ser vice.
Falando em vice
O vice prefeito Valmir Salvione (PODEMOS) tem se reunido em busca de formar seu grupo. Tem tentado levar nomes que apoiaram Maurinho na eleição passada e, talvez, algum descontente com a administração do prefeito Márcio.
Em família
O empresário Fábio Miguel pode ser o candidato apoiado por Márcio na próxima eleição a prefeitura. No entorno do prefeito, o nome dele é sempre lembrado. Em conversa recente com a coluna, Fábio negou que pode ser candidato, mas não escondeu a vontade de ser. Até 2024, muita coisa pode acontecer. Fábio já foi candidato a vice em 2004 com o empresário Jorge Mendes e ficaram em 3º na votação.
Cavalgada
O Clube dos 22 agendou para o dia 30 de julho a Cavalgada para promover o Monte Aprazível Rodeio Festival. Local para saída e a queima do alho ainda está sendo definido pelo clube.