A prefeitura de Monte Aprazível marcou para o dia quatro de julho deste ano, uma licitação para de contratar uma nova instituição financeira para prestação de serviços bancários e de gerenciamento de pagamento da folha dos servidores da ativa.
Na prática, é a venda para uma instituição bancária da folha de pagamento, onde o banco que vencer a concorrência e pagar mais, será o que receberá da prefeitura o montante mensal de cerca de R$ 3 milhões para repassar para a conta dos servidores no início de cada mês.
E pelo valor movimentado somente com o pagamento dos servidores e a possibilidade dos servidores contraírem novos empréstimos consignados, já que boa parte dos funcionários públicos recebe um salário mínimo (R$ 1.412,00), os bancos virão com um apetite enorme, uma vez que o poder de compra do trabalhador em geral vem caindo a cada ano.
Na última licitação feita em 2019, o Santander venceu a concorrência oferecendo a quantia de R$ 1.262.000,00 (um milhão e duzentos e sessenta e dois mil reais), com um ágio de 210% sobre o valor de referência, que era de R$ 600 mil.
Há uma expectativa na prefeitura que a concorrência ultrapasse o que foi pago na anterior, principalmente com a consolidação dos bancos digitais. O banco vencedor deverá pagar o valor ofertado em até 30 dias a vista e por um contrato de cinco anos. Este dinheiro poderá ser usado como o prefeito quiser.
Esfregando as mãos
Nos corredores da prefeitura circula que o prefeito Márcio Miguel poderá usar este recurso para reformar as praças da cidade, já que o projeto de lei em que ele pede remanejamento de dotações da saúde para as obras está parado na Câmara.
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Na próxima sessão, o vereador Migalha apresentará requerimento para entender com foi a licitação anterior e como os recursos foram usados.
Lei Aldir Blanc I
A assessoria de Cultura deve disparar em breve edital para repasses de recursos para os produtores culturais da cidade através da Lei Aldir Blanc. O projeto de lei para abrir créditos no orçamento no valor R$ 187.908,88 já está na Câmara para análise dos vereadores. Parte de dinheiro será usado para troca de poltronas do Centro Cultural Ana Maria Berardo, que está em andamento.
Lei Aldir Blanc II
Alguns produtores culturais questionaram os valores distribuídos em cada seguimento. Com receio de terem seus projetos vetados, eles não quiseram se manifestar publicamente. O maior questionamento foi sobre a necessidade de trocar as poltronas do Centro Cultural e os baixos valores para produções musicais (R$ 1500).
Lei Aldir Blanc III
Professor Eliezer, assessor de Cultura, explicou que a Lei Aldir Blanc contempla até 70% dos recursos para manifestações artísticas e até 30% para o audiovisual. Já na Lei Paulo Gustavo, acontece o contrário.
Estudando o adversário
Os grupos políticos estão cada dia mais misteriosos. Até 29 de julho, último dia das convenções partidárias, tudo pode acontecer, inclusive nada, confirmando os rumores o trazendo novos capítulos. Os partidos estão a todo vapor estudando os adversários, simulando possíveis cenários com este ou aquele na chapa de prefeito e vice e ao contrário.
Fale somente o que nos interessa
O que mais se fala e se falará até o registro das candidaturas são os números de pesquisas. Os candidatos as fazem para terem um norte e se estes números mostrarem que eles estão em situação desfavorável, farão questão de dizer que o adversário que está ruim e deixarão estes possíveis números de pesquisas “vazarem” para o eleitor. Se uma pesquisa qualquer for divulgada sem registro, é problema para muita gente.
Mão dupla
Toda véspera de eleições, começam a circular no submundo da política informações de que vídeos, fotos e áudios comprometedores de políticos de peso podem ser “vazados/divulgados”. A depender do conteúdo, podem comprometer ou projetar os candidatos.